Descanse em Prass

Depois de mais um teste pra cardíaco, o terceiro contra o Palmeiras em menos de um ano, esperei a adrenalina abaixar pra vir fazer o texto.

O que se viu na Vila Belmiro foi um Santos abaixo da média e um jogo fraco. Apesar disso, mais uma vez o Peixe está na final do Campeonato Santista Paulista, a oitava consecutiva, feito só alcançado na Era Pelé quando o clube foi finalista de 1955 a 1962.

Logo aos 3 minutos, Vitor Bueno pegou sobra de escanteio e chutou. A bola bateu no braço de Roger Guedes, dentro da área. O árbitro, porém, mandou seguir.

Aos 9, Lucas Lima bateu falta à meia altura direta pro gol. Com muita gente na frente, Fernando Prass tirou de peito.

10 minutos depois, mais um lance polêmico. Bate-rebate na área, Gustavo Henrique subiu pra cabecear e Vitor Hugo foi com o pé na cabeça do zagueiro alvinegro. O árbitro, mais uma vez, mandou seguir.

O Palmeiras não criava e o Santos, mesmo chegando mais, não trazia grandes preocupações ao gol de Fernando Prass. O jogo seguiu amarrado até os 34, quando Roger Guedes fez boa jogada, tirou Thiago Maia e Gustavo Henrique e chutou pro gol, obrigando Vanderlei a fazer uma belíssima defesa. Era a melhor chance do jogo, até então.

5 minutos depois, Lucas Lima roubou bola na intermediária defensiva alvinegra, conduziu e lançou Gabriel, o camisa 10 cortou Egídio, deixou Vitor Hugo sentado e botou a redonda no canto direito do gol alviverde. 1×0 pro Peixe.

O primeiro tempo seguiu com o 1×0 no placar e sem grandes emoções até o fim.

No segundo tempo, o Palmeiras voltou melhor e teve uma grande chance aos 16. David Braz foi sair jogando, errou o passe e viu Gabriel Jesus sair cara a cara com Vanderlei. O camisa 33 alviverde chutou e a bola passou a direita do gol.

Assim como no primeiro tempo, depois de uma grande chance desperdiçada pelo rival, o Santos aproveitou pra marcar logo depois. Aos 28, Lucas Lima tocou pra Zeca que foi à linha de fundo, cortou Gabriel e tocou pra Gabigol, que bateu no canto pra aumentar a vantagem. 2×0 pro alvinegro.

Gabigol
Menino da Vila, santista e cruel!

Um jogo que parecia tranquilo e uma vaga que parecia garantida viraram um jogo tenso e uma vaga colocada em risco.

Aos 42, Barrios recebeu na intermediária e lançou Rafael Marques. A zaga do Santos bateu cabeça e viu o camisa 19 do Palmeiras diminuir a vantagem.

Um minuto depois, Cleiton Xavier recebeu e, com muito espaço, cruzou pro mesmo Rafael Marques fazer seu segundo gol no jogo e empatar tudo.

O Peixe sentiu o golpe e não conseguiu criar nenhuma outra grande chance. O 2×2 permaneceu e, mais uma vez, Santos e Palmeiras decidiriam um mata-mata nos pênaltis.

Na primeira cobrança, Cleiton Xavier bateu bem, no canto direito de Vanderlei, que acertou o lado, mas não evitou o gol. Pro Santos, um fantasma renasceu, Lucas Lima bateu no canto esquerdo de Prass, que defendeu e manteve o alviverde em vantagem.

Na segunda cobrança, Lucas Barrios bateu mal, no canto esquerdo de Vanderlei, que defendeu com facilidade. Do lado alvinegro, David Braz bateu no canto direito de Fernando Prass, enquanto o camisa 1 foi pro esquerdo.

Na terceira, Jean bateu bem, no canto alto direito de Vanderlei pra balançar as redes. Enquanto do lado do Peixe, Zeca deslocou o algoz do ano passado e fez mais um.

Na quarta, a virada de mesa. Rafael Marques, aquele que teve a oportunidade de ser herói, virou vilão. Com as penalidades empatadas, o camisa 19 bateu no canto direito de Vanderlei e viu o goleiro alvinegro defender sua cobrança. Foi a terceira penalidade perdida contra o Peixe. Em todos os confrontos de mata-mata que foram pros pênaltis, Rafael perdeu a sua. Enquanto que, do outro lado, Victor Ferraz deslocou Fernando Prass e deixou o Santos em vantagem.

Na quinta cobrança, mais um fantasma aparecia pra assombrar o torcedor alvinegro. Fernando Prass pegou a bola pra bater mais um pênalti decisivo contra o Peixe. Quase 5 meses depois de ser herói na Copa do Brasil, o camisa 1 tinha que fazer pro Palmeiras continuar vivo na disputa. Não fez. Bateu forte no canto esquerdo de Vanderlei, que ficou no meio e viu a bola bater na trave e ir pra fora.

Vanderlei
Vanderlei se agigantou nas penalidades.

O Peixe, mesmo sem grande atuação, chegou à sua oitava final seguida de Paulistão e estabelece uma certa hegemonia no futebol estadual. Na final, encarará o Audax, que eliminou o Corinthians nos pênaltis.

Por falar no rival do Parque São Jorge, o time do melhor treinador do Brasil não chegou na final? Achei que com a melhor campanha e “devorando” todos os “grandes” adversários que vinham pela frente, o time da jogabilidade ia querer nos enfrentar de novo pra ver se conseguiria ganhar de nós. Algo que não vimos muito no ano passado.

Voltando ao jogo de hoje, vamos às notas:

Vanderlei –  Nem precisaria justificar a nota. Salvou o time na oportunidade de Roger Guedes, defendeu dois pênaltis e ainda contou com a sorte na cobrança de Prass e no confronto cara a cara com Gabriel Jesus. Um dos heróis da classificação. Nota: 10,0

Victor Ferraz – Como sempre, uma boa válvula de escape pra jogadas ofensivas do Santos e consistente na defesa. Com exceção do segundo gol do Palmeiras, onde deixou muito espaço pra Cleiton Xavier, que cruzou e viu Rafael Marques marcar. Nota: 7,0

David Braz – Depois de um primeiro tempo consistente e seguro, fez um segundo tempo muito abaixo do que apresentou no 2º semestre de 2015. Perdeu a bola e viu Gabriel Jesus desperdiçar uma das melhores oportunidades do jogo, bateu cabeça com Gustavo Henrique no primeiro gol do Palmeiras (falha conjunta dos dois) e ficou simplesmente estático enquanto Rafael Marques se antecipava pra empatar o jogo. A nota só não vai ser tão baixa porque, além do bom primeiro tempo, ainda dá aquela raça de sempre e se esforça pelo time todo. Nota: 6,0

Gustavo Henrique – Assim como David Braz, foi bem no primeiro tempo, mas não no segundo. Bateu cabeça com o camisa 14 e perdeu a disputa pra Rafael Marques. No geral, não prejudicou tanto. Nota: 6,5

Zeca – Mais uma vez, consistente na defesa e participativo no ataque. Fez boa jogada e deu bom passe pra Gabriel fazer o segundo gol do Peixe no jogo. Nota: 7,0

Thiago Maia – Muito bem durante todo o tempo que esteve em campo. Substituído após se lesionar no meio do segundo tempo, Thiago Maia foi preciso na marcação e deu dificuldades pro Palmeiras criar. Nota: 7,5

Renato – Bem na marcação e no auxílio à criação de jogadas, é um dos mais regulares do elenco. Hoje não foi diferente. Preciso nos passes e nos desarmes, Renato foi presença fundamental pra boa saída de bola e a posse da mesma ter tido sucesso no alvinegro. Nota: 7,5

Vitor Bueno – Apareceu pouco. Chutou forte pra bola explodir no braço de Roger Guedes logo no começo do jogo, mas foi só isso. Tentou, tentou, tentou e não arrumou muita coisa. Contudo, também não prejudicou. Nota: 5,5

Lucas Lima – Participou muito bem da armação do time e esteve presente nas jogadas dos dois gols. Foi peça fundamental pro Santos ser superior ao Palmeiras mesmo sem uma grande atuação coletiva. Errou poucos passes e buscou bastante o jogo. Nota: 8,0

Gabriel – Menino da Vila, santista e cruel, foi pra cima e foi um dos heróis da classificação. Fez um golaço no primeiro tempo e se mostrou matador no segundo. Mostrou técnica, aliada à velocidade e precisão nas jogadas individuais. Nota: 10,0

Ricardo Oliveira – Diferente de outros clássicos, pouco fez. Não foi bem e não criou nenhuma grande oportunidade. Mas também não prejudicou. Nota: 5,0

Paulinho – Deu um belo chapéu em Egídio e levantou a torcida. Mas não foi muito além disso. Nota: 6,5

Léo Cittadini – Entrou pra segurar a bola e fez isso bem. Não criou grandes oportunidades e não prejudicou. Nota: 6,5

Alison – Pouco tempo pra mostrar serviço. Sem nota

Dorival Jr. – Suas mexidas não fizeram diferença no jogo. Com exceção da saída de Gabriel pra entrada de Alison. O camisa 5 não teve tempo pra mostrar serviço, mas tirar o jovem atacante tirou a possibilidade de manter a posse de bola mais perto do ataque e nos pés do alvinegro. Nota: 6,5

Destaques – Mais uma vez, mais de um jogador ganhará o destaque do jogo. Gabriel foi herói ofensivamente e Vanderlei foi herói defensivamente. Os dois tiveram excelentes atuações e foram fundamentais pra garantir a classificação.

Enfim, caros alvinegros, agora é foco na Copa do Brasil. O Santos enfrenta o homônimo do Amapá e depende de uma vitória simples ou um empate por 0x0 pra se classificar. Time reserva pode ser utilizado, mas o ideal seria entrar com os 11 titulares, visto que não venceu o jogo de ida.

Aos palmeirenses, boas férias e até o Brasileirão!

Vamos, Santos!

AUDAXcioso

O título hoje é mais uma forma de definir Dorival Jr. no domingo do que para o jogo em si.

Santos e Audax prometiam um belo espetáculo por serem dois times que têm trabalhado bem a bola e jogado com ela no pé.

O Santos, desfalcado de, pelo menos, 4 titulares (Gustavo Henrique, Thiago Maia, Renato e Gabriel), sentiu um pouco a falta de entrosamento de alguns jogadores e não fez bom primeiro tempo. Aliás, não fez bom jogo, mas na segunda metade da partida ainda conseguiu ser superior ao adversário.

O primeiro tempo foi ruim. O Audax tentava sair jogando, o Santos avançava, até demais, sua marcação e deixava muitos espaços entre as linhas de meio-campo e defesa. Assim, uma vez que o Audax conseguisse passar da linha de 4 formada por Vitor Bueno, Longuine, Cittadini e Patito, meias que não tem grande capacidade de marcação, sobraria espaço pra criar jogadas contra o Alvinegro.

Nenhum dos meio-campistas se destacou no primeiro tempo. Isso mesmo, o Santos jogou com 5 no meio-campo e nenhum deles se destacou. Bacana, né?

Por outro lado, David Braz, mesmo visivelmente longe da forma física ideal, não comprometeu e Luiz Felipe teve atuação excepcional. Muito bem por baixo e por cima, apesar de deixar espaço de sobra pra Wellington abrir o placar pro Audax aos 43 do 1º tempo.

No segundo tempo, um Santos mais tranquilo e paciente pra criar jogadas. Apesar de longe do ideal, o time tocou bem a bola, até que Ricardo Oliveira conseguiu se livrar da marcação na esquerda e tocar pro meio, pra Cittadini bater de primeira e empatar a partida, já aos 13 do 2º tempo.

Apesar de melhor, o Santos não tinha nenhum jogador que estivesse fazendo a diferença e tendo boa atuação. Então, Dorival sacou Patito, péssimo, e botou Serginho, que entrou bem e em 15 minutos já tinha aparecido e armado mais do que Lucas Lima em 60.

A torcida, querendo a virada e um time mais ofensivo, pediu Joel. O treinador ouviu e tirou Vitor Bueno que, após atuação destacada contra o Capivariano, foi mal e não arrumou nada. O camaronês entrou e participou de algumas boas jogadas pela ponta esquerda.

Aos 40, escanteio cobrado na área e Luiz Felipe testou firme, mas a bola parou no travessão. O zagueiro sentiu lesão e teve de ser substituído. Dorival, já com 4 meias ofensivos e 2 atacantes, poderia colocar Lucas Veríssimo pra não correr riscos atrás e assegurar, ao menos, o empate. Porém, foi além disso. Ousou. Inovou. Contra o ofensivo, tranquilo e audacioso time do Audax, Dorival foi AUDAXcioso, como já dizia no título e no começo desta postagem. Tirou Luiz Felipe e colocou Ronaldo Mendes em seu lugar. Mais um meia ofensivo.

Ficou visível que o treinador não estava satisfeito em apenas empatar na Vila. Foi pro tudo ou nada. Então, aos 42 do 2º tempo, 2 min após a alteração, foi recompensado. Victor Ferraz foi à linha de fundo e cruzou pra trás, o camisa 23 dominou, ajeitou e bateu forte no canto esquerdo de Sidão, pra virar o jogo e fazer seu primeiro gol com a camisa do Santos.

Ronaldo Mendes
Ronaldo Mendes foi herói e pode ser uma aposta promissora pro resto da temporada.

A pedidos, farei  as notas de cada jogador alvinegro.

Vanderlei – Seguro, fez boas defesas no primeiro tempo e garantiu que o Audax não abrisse o placar antes ou que ampliasse a vantagem, quando já estava 1 a 0. Pecou em algumas reposições, mas ajudou bem mais do que atrapalhou. Nota: 8,0

Victor Ferraz – Como de costume, teve boa atuação ofensiva e as melhores jogadas de ataque passavam, constantemente, por seus pés. Defensivamente, não foi bem no primeiro tempo. Deu espaços pra Wellington entrar com facilidade na área e abrir o placar pro Audax. No segundo tempo, cresceu de rendimento e foi bem na marcação e no apoio. Foi dele o bom cruzamento rasteiro pra Ronaldo Mendes dominar e chutar pra virar o jogo pro Peixe. Nota: 8,0

Luiz Felipe – Agradável surpresa. Apesar de não ir bem no lance do gol do Audax, foi a peça mais regular do Santos. Foi bem nos desarmes por baixo e não perdeu uma na bola aérea. No segundo tempo, quase marcou o gol da virada, que consagraria sua boa atuação. Deu uma boa dor de cabeça pra Dorival montar a zaga na fase final. Nota: 8,0

David Braz – Ainda sente a falta de ritmo de jogo em alguns lances e está claramente acima do peso. Mesmo assim, não prejudicou e teve boa atuação defensiva. Nota: 7,5

Zeca – Bem na defesa e no ataque. Manteve sua média de boas atuações. Menos participativo que em outras oportunidades, mas sem prejudicar a equipe. Teve atuação melhor no primeiro tempo, quando foi ao ataque e chegou bem, mesmo jogando ao lado do fraco Patito. Nota: 7,0

Rafael Longuine – Discreto, porém, eficiente. No primeiro tempo, deu alguns espaços pro adversário criar no meio-campo, mas errou muito pouco com a bola no pé e até se arriscou a ir ao ataque, em finalização que terminou por cima do gol de Sidão. No segundo tempo, foi melhor na marcação, atuou bem sem a bola e cresceu de produção após o empate. Nota: 8,0

Léo Cittadini – Assim como Longuine, fez um primeiro tempo discreto, mas de poucos erros. Na segunda metade da partida, foi decisivo. Fez o gol de empate, criou oportunidades e chegou com perigo ao ataque, em finalização de fora da área que obrigou o goleiro adversário a fazer grande defesa. Nota: 8,5

Lucas Lima – Não teve boa atuação. Até tentou criar oportunidades e, quando o Audax se fechava, tentava arrancar, driblar e furar o bloqueio adversário. Tudo sem sucesso. Muito abaixo do Lucas Lima que estamos acostumados. Se esforçou e ajudou, ao menos, na marcação. Nota: 6,0

Vitor Bueno – Depois de grande atuação contra o Capivariano, decepcionou. Disperso, não ajudou na marcação, errou passes fáceis e não criou nada. Ainda se via algum esforço de sua parte, mas de nada valeu. Nota: 4,0

Ricardo Oliveira – Perdeu boa oportunidade no primeiro tempo e não teve uma grande atuação. Porém, participou bem do primeiro gol, ao criar a jogada e passar pra Léo Cittadini marcar. Passou em branco, mas não foi mal. Nota: 7,0

Patito Rodríguez – Por poucas vezes na minha vida vi um jogador tão INÚTIL em campo. Patito é atacante de lado do campo, mas não vai pra cima dos adversários, não aparece, não passa pra receber nos contra-ataques, é horroroso. A única desculpa plausível pra sua escalação, seria uma possível importância no esquema tático sem bola e na marcação, porém, ele não marca nem uma tartaruga. Parece que tem medo de jogar. Péssimo. Horroroso. É de se lamentar o péssimo investimento que o Santos fez ao contratá-lo. Não existe nota pra ele, porque ele simplesmente não fez NADA. Foi peça nula em campo. Nota: Competindo com Berola pra ver quem é pior e mais inútil ao time.

Serginho – Entrou no lugar do horrendo argentino e participou bem. Buscou o jogo, errou poucos passes e tentou lançamentos de efeito pra furar o bloqueio do Audax. Nota: 7,0

Joel – A torcida pediu, Dorival escutou e Joel correspondeu. Talvez não à altura da clemência dos torcedores pelo camaronês, mas o camisa 30 entrou bem, buscava o jogo e criou algumas oportunidades pelo lado esquerdo do campo. Nota: 7,0

Ronaldo Mendes – Normalmente, ficaria sem nota pelo pouco tempo em campo. Mas, normalmente, não sairia do banco pra marcar o gol que daria a vitória em um jogo truncado e de poucos oportunidades. No pouco tempo que teve, buscou jogo. Bem ofensivo, sempre em direção ao gol, fez seu primeiro gol pelo clube e, de quebra, deu a vitória pro Peixe. Pode ser boa opção para as fases finais. Nota: 9,0

Dorival Jr. – A proposta de jogo de marcar em cima não funcionou e viu o Audax ser superior ao time, na etapa inicial. Na volta do intervalo, o Peixe ficou mais com a bola, trabalhou bem a redonda e conseguiu o empate. Suas mudanças surtiram efeito pra melhor. Uma delas, decidiu o jogo a favor do Glorioso Alvinegro Praiano. Soube conduzir bem o time à virada. Nota: 8,5

Apesar da maior nota ser atribuída a Ronaldo Mendes, não escolhi um melhor em campo. Ronaldo teve pouco tempo pra mostrar serviço e pouco tempo pra errar. Foi decisivo e, graças a isso, um dos destaques do time, junto a Vanderlei, Victor Ferraz, Luiz Felipe, Cittadini e Longuine.

O Santos tem mostrado que tem peças promissoras no elenco e a fase final do Paulistão pode nos mostrar que temos algumas agradáveis surpresas no elenco, que pode nos render boas perspectivas pro restante da temporada.

O próximo compromisso do Peixe é sábado, 16/04, contra o São Bento, na Vila Belmiro, às 18:30, jogo único pelas quartas de final do Campeonato Paulista.

O time considerado titular estará todo à disposição de Dorival Jr. e não há como esperar algo aquém de uma boa vitória e da classificação.

Vamos, Santos!

A afirmação de Vitor Bueno

Uma das mais agradáveis surpresas pros torcedores alvinegros é o bom futebol que apresenta a mais nova aposta do clube.

Vitor Bueno teve bom desempenho quando recebeu oportunidades, ano passado, porém em 2016 não tinha rendido o que era esperado e já recebia críticas por parte de alguns torcedores. No último domingo, na vitória por 5×3 sobre o Capivariano dividiu, junto com Ricardo Oliveira, o posto de destaque da equipe no jogo. O jovem camisa 18 marcou uma verdadeira pintura, ao dar uma caneta no marcador e encobrir o goleiro, participou do lance do segundo gol de Ricardo Oliveira, o 3º do Santos, e deu assistência na medida pra Gabriel fazer o 5º do Alvinegro.

RO9 e VB18
Ricardo Oliveira e Vitor Bueno foram os destaques, domingo. O jovem é a grande aposta do Santos pra esse ano.

O jovem jogador surpreendeu com a boa atuação e pode ganhar mais chances com Dorival na fase de mata-mata, que está por chegar.

Após se destacar pelo Botafogo-SP no Campeonato Paulista do ano passado, o Santos acertou  até junho desse ano a contratação do meia. Inicialmente, integraria apenas o time B, mas após se destacar nos treinos, foi promovido ao elenco principal.

Com a provável saída de Lucas Lima no meio do ano, esse final de Paulistão é a chance da promessa ir bem e mostrar pro Santos que pode ser o substituto do camisa 20.

Vitor Bueno tem boa visão de jogo, habilidade e chega com perigo na área adversária. É uma grande aposta e devemos torcer pra que o Peixe assegure a renovação contratual nos próximos dias, algo que está perto de acontecer.

O próximo compromisso do Santos é contra o Audax, domingo, dia 10, na Vila Belmiro, às 16hrs. Gustavo Henrique, Thiago Maia, Gabriel e Elano estão suspensos e Renato e Alison, substituto direto do camisa 8, estão machucados e serão desfalques pro Peixe. É a chance de Vitor Bueno e dos que não se firmaram e que querem provar que merecem um voto de confiança no Brasileiro mostrarem serviço.

Vamos, Santos!