Zaga: Não se enganem com uma estatística!

5 jogos sem sofrer gol é bom? É ótimo! Entretanto, isso não garante que seu sistema defensivo é sólido e seguro.

Nesses últimos 5 jogos, ou desde a saída de Dorival, o time até não tomou gol. Mas sofreu bastante na parte defensiva.

Dos 5 jogos, o Santos só criou mais do que o adversário em um deles. Contra a Ponte (13 finalizações contra 9 do time de Campinas).

É um time que chama mais o adversário pro seu campo, abrindo mão da posse de bola e apostando na velocidade pelos lados no contra-ataque.

Sou bastante defensor desse estilo de jogo, até porque combina com o “DNA Santista” que tanto se fala. Prova disso, foi o bom primeiro tempo no geral. Porém, chamar o adversário pra si pode ser um perigo quando sua defesa não passa segurança.

Braz e Veríssimo podem ter melhorado demais se comparados a outros anos. Mas sempre vão dar aquela bobeada. Junte isso ao fato de Victor Ferraz estar mal defensivamente e Jean Mota ser meia e não ter qualidade na marcação.

Aliás, serei justo. O primeiro tempo defensivo também foi bom. Sólido e seguro. Mas, não dura mais que 45 minutos.

David braz
Neílton não teve dificuldades pra bagunçar a defesa do Santos no segundo tempo.

O resultado é que todo jogo tem ao menos um apagão na defesa.

Vejam os melhores momentos.

Pimpão perdendo gol cara a cara com Vanderlei, que é um dos mais citados nos jogos.

Veríssimo puxando Dracena de forma infantil com a camisa contra o Palmeiras, o que podia ter gerado mais um tropeço em um clássico.

Tem MUITAS oportunidades criadas pelo Vitória no segundo tempo.

Tem pênalti não marcado pro Vitória onde o Braz dá uma merecida bela botinada no Neílton dentro da área.

A verdade é que o sistema defensivo anda fragilizado e anda dando sorte que Vanderlei tem pego até pensamento.

Luiz Felipe e Gustavo Henrique voltavam em junho. Cadê?

Cleber no DM de novo?

É brincadeira.

O momento é muito positivo. Afinal, são 13 dos últimos 15 pontos conquistados.

Mas não podemos achar que tudo está certo. Não está.

Vanderlei é ótimo goleiro. Fato. Mas não é um muro concretado que vai garantir que a zaga saia ilesa pelas suas falhas e sua excelente fase dificilmente durará para sempre. Espero estar errado.

Para o jogo contra o Sport, Braz está suspenso. Amém eu diria. Mas quem entra?

Esse setor defensivo precisa mais do que urgentemente ser priorizado e acertado por Levir, que nunca formou grandes defesas e isso me assusta.

Entre hoje e amanhã, ainda soltarei o post sobre a saída quase que iminente de Lucas Lima para o Barcelona e a atuação, quase nula, do Santos nessa janela de transferências.

Santos sempre Santos!

Mais do mesmo

O Santos enfrentou o Botafogo, na quarta-feira, 07/06, sem Dorival Júnior pela primeira vez em quase dois anos.

O futebol apresentado pelo Peixe com o antigo treinador andava pragmático, pouco objetivo e é de se entender a demissão.

Entretanto. nada mudou de Dorival para Elano. O interino fez 4 mudanças no time titular, Matheus Ribeiro na lateral-esquerda no lugar de Copete, Vecchio no lugar de Hernández como armador, Kayke no lugar do lesionado Ricardo Oliveira e Arthur Gomes no lugar do suspenso Bruno Henrique.

Victor Ferral gol Botafogo
“O gol também é seu Helton Leite!”

Matheus Ribeiro foi péssimo, entregou a bola diversas vezes ao Botafogo e deu muito espaço para os cariocas criarem.

Vecchio foi a surpresa, deu bons lançamentos e se mostrou participativo. No entanto, falta ritmo de jogo.

Arthur Gomes é um garoto que vinha pedindo por oportunidades quando entrava e não foi mal. Também não foi bem. Mas pode ser interessante dar uma sequência para ele.

Kayke tentou participar pelas beiradas, mas a bola pouco chegou para ele no meio e em boas condições de finalizar.

Resumindo: viu-se o mesmo Santos de Dorival. Lento na armação, distribuindo falhas na defesa, pragmático e chato.

O Santos viu sua fraca atuação ser salva por Helton Leite, que engoliu um belo frango aos 50 minutos do segundo tempo, em cobrança de falta de Victor Ferraz.

Levir Culpi, das tribunas, não deve ter gostado nem um pouco do que viu.

Santos sempre Santos!

 

 

Levir Culpi e o pulso firme que o Santos precisa

Neste exato momento, por volta das 23:55 de segunda-feira, 05/06, se encerra a reunião entre Modesto Roma Jr., presidente do Santos, e Levir Culpi.

Os dois trataram por mais de CINCO HORAS sobre a possibilidade de Levir assumir o comando técnico do Peixe.

Ao que tudo indica, tudo está muito bem encaminhado. O empecilho para a contratação do experiente treinador era o curto tempo de contrato oferecido pelo Alvinegro.

Como Modesto tem mandato se encerrando no fim do ano e ainda não sabemos se será reeleito, entende-se que um contrato maior daria a impressão de que a vitória nas urnas é certa para o atual presidente.

Entretanto, Levir topou vir até o fim do ano e seu salário está dentro do que o Santos pretende gastar com o novo comandante.

Apenas detalhes burocráticos separam a assinatura do contrato e, em reunião realizada nesta terça-feira, junto ao empresário do treineiro, o acordo deve ser fechado e o anúncio realizado.

Levir Culpi
Último trabalho de Levir foi no Fluminense, no ano passado. É o nome mais aceitável e está disponível no mercado.

O Santos quer Levir Culpi e Levir Culpi quer o Santos.

O vitorioso treinador tem o pulso firme que o time precisa, não gosta de panelinhas no elenco e não tem medo de botar medalhões no banco, já fez isso com Tardelli e Ronaldinho, no Atlético-MG, e Fred, no Fluminense. Seria a hora de Ricardo Oliveira?

Não é um grande estrategista, pelo contrário. Mas tem o o que mais precisamos nesse momento: seus times tem vontade e comprometimento com os objetivos do clube.

Com um mercado escasso e repleto de opções fracas para o tamanho do Santos, Levir Culpi me parece o nome mais agradável e seu perfil se encaixa no que o grupo precisa para voltar a render o que pode.

Aguardemos as próximas notícias.

Santos sempre Santos!

Dorival fora, e justamente

Sou admirador confesso do trabalho de Dorival no Santos. Fato.

Aproveitamento muito bom, campanhas muito positivas nos campeonatos disputados. Fato e fato.

Depois de dois anos de um trabalho positivo, Dorival Júnior não é mais técnico do Santos.

Cometeu enganos no meio do caminho, mas podemos extrair algo positivo de tudo.

  1. Pegou um time brigando pra não cair, onde até o roupeiro era criticado, e transformou no futebol mais bonito (não o melhor) do país em 2015.
  2. Fez excelente brasileiro em 2016 e levou o clube para onde tanto a torcida pedia: a Libertadores.
  3. Começou 2017 com um 6 a 2 de empolgar a todos. Mas o rendimento caiu. E as críticas chegaram com muita força, e eram justas.

    Dorival
    Já era hora, professor! Muito obrigado pelos dois últimos anos, belo trabalho!

O time joga sem vontade, Dorival perdeu a mão e, apesar de uma excelente campanha na Libertadores, os resultados em grandes jogos foram péssimos!

Parece que, para o comandante, faltou pulso firme e coragem para mexer no time. Enquanto sobrou teimosia.

Chegou a hora de mexer. Mostrar que para jogar no Santos tem que mostrar futebol e vontade. Chegou a hora de Ricardo Oliveira, Ferraz, Zeca, Braz, Veríssimo e Bueno mostrarem serviço.

Em time que se perde muito, a mudança tem que ser constante. Até acertar!

Atuações fracas e sem gana de vitória geraram uma justa e acertada demissão a Dorival Júnior.

Nesse momento, Levir Culpi é o nome favorito e isso é assunto pra outro post. Em um mercado com pouquíssimas opções e quase nenhuma boa, seria uma opção aceitável.

Anseio por dias melhores na Vila Belmiro.

Santos sempre Santos!