Levir: um efeito placebo para o Santos

Um placebo (do latim placebo, que significa “agradarei”) é um fármaco, terapia ou procedimento inerte, que apresenta, no entanto, efeitos terapêuticos devido aos efeitos psicológicos da crença do paciente de que ele está a ser tratado.

Como a própria Wikipedia explica: Levir é um efeito inerte e o Santos sabia disso.

Um treinador que só dá rachão atrás de rachão, inclusive no dia em que o líder do Brasileiro perdia seu jogo e daria ao Peixe a chance de diminuir a distância, não pode nem ser cogitado para 2018.

Lógico que, como torcedor, sonhamos e acreditamos em título até a matemática dizer que não dá mais, mas, na verdade, nos iludimos.

Um time que não treina, que joga sem compactação nenhuma e que não tem uma característica definida, além da vontade que não faltava.

Mas a vontade faltou segunda e o time não conseguiu vencer o, até então 14º colocado, mostrando porque NÃO MERECE ser campeão. Não tem bola, elenco e treinador para tal.

Aliás, o que achar de um profissional que diz acreditar em título, mas durante um empate contra a Ponte Preta, em Campinas, não faz uma substituição no time por achar que “poderíamos perder”! Covardia exacerbada para quem quer ser campeão, não?

No começo, fiquei em dúvida quando se falava em Levir Culpi para o lugar de Dorival Jr. pelo simples motivo de que é um cara acomodado e taticamente ultrapassado. O próprio mostrou acomodação ao falar do motivo por ter treinado o Fluminense: “Dinheiro.”. Depois, acabei aceitando a ideia. Afinal, o time precisava de uma mexida no vestiário e a opção mais aceitável, como disse aqui, era Levir. Mas me enganei em um ponto fundamental no meu apoio ao treineiro, coragem para bater de frente com os medalhões e botar no banco quem não joga. Ricardo Oliveira está aí para provar. O treinador não desfez a panela, ele virou um ingrediente dessa bagunça e se misturou à ela. Com exceção ao fim dos cultos na igreja, tudo é muito coerente para todos: Rachão, risadas,  um futebol de nível baixíssimo e mais risadas. Uma falta de comprometimento absurda com os objetivos traçados por diretoria, time, torcida e treinador.

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Levir Culpi nunca foi solução, mas conseguiu nos enganar direitinho.

Típico de efeito placebo. Vir, ficar 17 jogos invicto, fazer o torcedor acreditar que está cada vez melhor e cair na Libertadores, tropeçar no Brasileiro e ficar mais um ano se contentando com uma campanha entre os 4 melhores do campeonato, mas sem ganhar nada. Nem o Paulista salvou o ano. Agora, começa a virar consenso a não-renovação do treinador entre os torcedores, porque Levir não é solução e iludiu a todos nós que acreditamos que poderia ser.

Um futebol pífio sendo apresentado e o técnico coloca Lucas Crispim. Aquele mesmo, que não conseguiu mostrar serviço nem no Joinville e que mostrou o porque não entra nunca. Última chance do jogo, o camisa 35 corta para dentro e…adianta demais, perde a bola. Fim de jogo…QUE BELEZA!

Onde está Arthur Gomes? Porque Hernández ainda não jogou pela esquerda? Perguntem ao professor.

O Santos precisa de jogadores, treinador e direção focados e comprometidos com o clube, quem não estiver, deve sair.

Sobre Lucas Lima e sua má vontade, falo num post à parte.

Apesar de tudo, Santos sempre Santos!

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