A verdade é que Santos X Cruzeiro foi um jogo chato, lento, de pouca criatividade das duas equipes e não merece que eu gaste muito tempo do meu dia escrevendo sobre.
O primeiro tempo teve apenas uma única oportunidade clara de gol. Em contra-ataque puxado por Bruno Henrique, o único lúcido do time nos 45 minutos inicias.
O segundo tempo começou com o Peixe se esforçando um pouquinho e, quando o fazia, criava alguma oportunidade.
Até os 20 minutos da segunda etapa, o Alvinegro Praiano tentou criar algo, depois, se acomodou.
Com o final do jogo próximo, todos os jogadores alvinegros ficavam no campo de ataque, com exceção de Vanderlei. Não que isso signifique que estavam criando algo, pelo contrário. Não criavam nada. O Cruzeiro conseguiu os contra-ataques e foi onde ganhou o jogo.
Verdade seja dita, e a verdade é que:
- Zeca se lesionou, Copete entrou (mal diga-se de passagem) e quase foi expulso, além de dar muito espaço pro lado direito do ataque cruzeirense.
- Mano Menezes mexeu muito melhor do que Lucas Silvestre, botou o filho do Dorival no bolso e ganhou o jogo.
Suas mudanças surtiram efeito positivo no time celeste, enquanto as de Lucas, surtiram efeito negativo e pioraram o que parecia não poder piorar. - Renato e Ricardo Oliveira PRECISAM mostrar a que vieram esse ano!
Enquanto o volante dá muito espaço na defesa e pouco ajuda no ataque (totalmente diferente do ano passado), o atacante parece se aproveitar dos times menores pra fazer seus números na temporada subirem e garantir seu lugar nos onze iniciais, porque não dá mais nenhum trabalho aos grandes adversários. - David Braz pode ser artilheiro, então que jogue no ataque e fique longe de encrencar a defesa. Muita raça e amor à camisa, legal. Mas pouca técnica, nada legal.
- Veríssimo evoluiu, mas ainda não é um zagueiro do nível do Santos.
- Vitor Bueno precisa acordar e é pra ontem.
Se preciso, um chá de banco pode melhorar as coisas. - Arthur Gomes entrou bem nos jogos que mostrou e seria interessante vê-lo mais vezes em campo, já que o lado direito do campo (onde atua Vitor Bueno), só cria graças a Victor Ferraz.
- Por falar no camisa 4, precisa acordar pra marcação também, anda deixando muito espaço e Renato não tem coberto com qualidade.
- Modesto tem que se mexer e trazer peças de reposição com mais qualidade.
Entendo a parte financeira difícil, mas sem reforços, fica difícil sonhar com algo. - Pra terminar, que fique claro! Futebol lento e pragmático não é ter o controle e domínio do jogo, nem fazer um jogo parelho!
É não ter sangue, não ter criatividade, velocidade e nem variação tática.
Postarei amanhã um texto sobre a vergonha que anda sendo a média de público (e o rendimento do Santos) na Vila Belmiro.
HORA DE ACORDAR, SANTOS!