Notas – Santos 1×0 Palmeiras 

Vanderlei – Teve pouco trabalho, graças a uma excelente atuação da zaga. Não foi exigido, então, também não prejudicou. Nota: 6,0

Victor Ferraz Como sempre, uma válvula de escape muito eficiente pela direita. Participou muito da presença ofensiva do time, principalmente no primeiro tempo. Defensivamente consistente. Nota: 7,0

Luiz Felipe – É, com sobras, o melhor zagueiro do time na temporada. Muito seguro por cima e por baixo. Sua lesão, sem dúvidas, é uma grande preocupação. Faz uma grande temporada e é o pilar da melhor defesa do campeonato. Nota: 9,0 – MELHOR EM CAMPO

David Braz – Uma atuação digna de seus melhores tempos em 2015. Muita vontade e precisão nos desarmes. Deu um passe errado que gerou contra-ataque perigoso pro time. Porém, no geral, teve grande atuação e garantiu segurança e proteção à meta defendida por Vanderlei. Nota: 8,5

Zeca – Bem na defesa, mas menos participativo no ataque se comparado a outros jogos. É bem verdade que Copete não ajuda pra sua participação na parte ofensiva, mas já teve momentos individuais melhores. Nota: 6,5

Renato – Como sempre, preciso nos desarmes e categórico nos passes. Dita o ritmo no meio-campo. Carrega, muitas vezes, o piano sozinho. Quando vai mal, o time vai mal. Nota: 7,5

Thiago Maia – Caiu muito de rendimento depois das Olimpíadas. Erra passes bobos e faz faltas desnecessárias, que não são necessárias. Precisa melhorar urgentemente. Nota: 5,0

Lucas Lima – Até tentou fazer algo diferente, mas foi completamente anulado pela boa marcação do Palmeiras. Não conseguiu levar perigo até os 22 do segundo tempo, quando cruzou pra Ricardo Oliveira dividir e Copete marcar. Nota: 6,5

Lucas Lima foi muito bem marcado no clássico.

Jean Mota – Foi um dos que mais buscou jogo. Tentava, finalizava bastante de fora da área, mas com pouca precisão. Correu muito e ajudou na marcação enquanto esteve em campo. Nota: 6,5

Ricardo Oliveira – Outro que demonstrou muita vontade, mas pela pouca criação de jogadas do time, não teve oportunidades para marcar. Nota: 6,0

Copete – É o símbolo do time do Santos, não pelo futebol apresentado, mas pela falta do mesmo e pelo excesso de vontade. Má atuação, porém decisiva. Nota: 7,0

Fabián Noguera – Mostrando cada vez mais que é uma interessante opção dentro do elenco. Seguro e muito preciso no jogo aéreo. Nota: 7,0

Caju e Yuri – Pouco tempo em campo. Sem nota

Dorival Júnior – Mais uma vez, o time não atuou bem, mas fez o suficiente pra vencer. Mexeu pouco no time, mas fez o necessário pelos três pontos. Nota: 7,0

Nem com toda a Bíblia tem jeito!

O time bíblico do Palmeiras, formado por nomes como Jesus e Moisés, não conseguiu fazer milagres, muito menos abrir o mar vermelho, ou branco, aqui na Vila.

Sem perder há 15 rodadas, o Palmeiras veio com confiança e fé de que sairia da Vila sem uma derrota.

Pois é, não deu.

Em um jogo tecnicamente horroroso, o Santos saiu com a vitória pelo placar mínimo. Copete, o burro com raça, marcou aos 22 do segundo tempo. Momento em que o Peixe até indicava alguma melhora em seu futebol. Mas qualquer melhora acabou aí.

Foi mais um jogo de péssima atuação e ótimo resultado.

Copete: pouco futebol, muita raça e precisão.

Por um lado, o Santos não foi dominado pelo time de Palestra Itália. Por outro, não dominou o clube alviverde. Errou muitos passes como não é de costume. Foi cirúrgico quando necessário, como já é rotina.

Três pontos na conta em mais um jogo que, talvez, o empate fosse o mais justo. Um time que joga com raça quando falta o futebol.

Ponto positivo pra mais uma grande atuação de Luiz Felipe. Muito seguro por cima e por baixo, anulou Gabriel Jesus e ganhou a grande maioria dos lances que disputou. Sua saída por lesão preocupa.

Agora, o foco é na Ponte Preta, que o Alvinegro enfrenta no próximo sábado, às 21h, no Moisés Lucarelli. Se ainda quiserem pensar em títulos, a vitória é imprescindível.

Aos palmeirenses, que fazem excelente campanha no campeonato, mais fé é essencial pra Jesus e Moisés fazerem seus milagres. O único que não fazem, é fazer o rival ganhar aqui na Vila.

Voltem sempre!

Diretoria, não traga o Gum!

Ontem, 27/10, o UOL Esporte noticiou que o Santos encaminhou um acordo com Gum para 2017. Trazer o camisa 3 do Fluminense seria um grande erro da diretoria.

O Santos, atualmente, possui a defesa menos vazada do Brasileirão, junto ao Atlético-PR, com 28 gols sofridos cada. A zaga é, depois de tantos anos, um dos pontos mais altos do Peixe na boa campanha no campeonato. 

Contudo, após a lesão de Gustavo Henrique, a diretoria busca mais um jogador pro setor. Thiago Heleno, do Atlético-PR, e Alex, sem clube, foram cogitados, mas as negociações são dadas como difíceis.

A diretoria, então, foi atrás de Gum. Capitão do Fluminense e zagueiro do clube desde 2009, o jogador completou recentemente 350 jogos pelo Tricolor das Laranjeiras. No entanto, não é unanimidade entre os torcedores e, apesar de estar nos onze iniciais na maioria das vezes, sempre existiram pedidos pela sua saída e até campanhas.

Gum é fraco e caro. Por favor, fique aonde está!

Com Luiz Felipe, David Braz e Fabián Noguera, o Santos tem, pelo menos, uma zaga titular de bom nível técnico sem Gustavo Henrique. Trazer Gum, que ainda tem um salário de 300 mil reais, 100 mil acima do teto do Alvinegro, seria um erro técnico e financeiro. Uma afobação da diretoria.

Trazer um zagueiro pode até ser necessário, mas alguém mais barato deve ser prioridade. O clube tem três zagueiros que brigam por uma vaga ao lado de Luiz Felipe, melhor da zaga e quase unânime entre a torcida como melhor zagueiro do clube. Com a lesão de um, seria interessante trazer mais um pra compor elenco e não um zagueiro de certo nome e pouco futebol, além de caro.

Por favor, Modesto. Não traga o Gum!

Valeu, Capita!

Na manhã desta terça-feira, 25/10, foi confirmada a morte, por enfarte fulminante, de Carlos Alberto Torres, 72, ex-lateral direito de Fluminense, Santos e Botafogo, ex-zagueiro de Flamengo e New York Cosmos-USA e comentarista esportivo dos canais SporTV.

Capitão do título mundial da seleção brasileira em 1970, Carlos Alberto foi revelado pela base do Fluminense, em 1963 e ficou no clube até 1966. Pelo Tricolor das Laranjeiras, conquistou o campeonato carioca de 1964 e a Taça Guanabara de 1966, ano em que se transferiu para o Santos.

No clube da Vila Belmiro permaneceu, pela primeira vez, de 1966 a 1971, conquistando dois brasileiros, 1965 e 1968, quatro paulistas, 1965, 1967, 1968 e 1969, além de um Torneio Rio-São Paulo em 1966 e uma Recopa Sul-Americana em 1968.

Maior lateral-direito da história do Santos. Valeu, Capita!

Em 1971, foi emprestado por três meses ao Botafogo, onde não conquistou títulos mas marcou nome com grandes atuações.

Ainda no mesmo ano, retornou ao Santos e ficou até 1975, conquistando mais um campeonato paulista, em 1973. Terminou sua passagem pelo Santos, sua mais longeva por um clube, com 445 partidas, 40 gols e 9 títulos, sendo considerado por muitos o maior lateral-direito da história do clube.

Retornou ao Fluminense em 1975 e permaneceu até 1977, conquistando mais dois campeonatos cariocas, 1975 e 1976, uma Taça Guanabara, em 1975, um Torneio de Paris, em 1976, e um Torneio Viña Del Mar, também em 1976.

Em 1977, ainda atuou pelo Flamengo, sem conquistar nenhum título, no time que teria a base campeã mundial em 1983.

Foi, pela primeira vez, aventurar-se no exterior quando, ainda, em 1977, se juntou ao time de estrelas do New York Cosmos-USA. O elenco contava com jogadores como Pelé e Franz Beckenbauer. Pelo clube norte-americano, conquistou o campeonato nacional quatro vez, em 1977, 1978, 1980 e 1982. Em 1981, teve uma breve passagem pelo California Surf-USA.

Pela Seleção Brasileira, foram 69 partidas, 61 delas enquanto defendia o Santos, e 9 gols. Conquistou a Copa do Mundo de 1970 como capitão e criou a tradição de beijar a taça de campeão antes de levantá-la, no Mexico. Naquela final, vencida pelo Brasil sobre a Itália por 4×1, Carlos Alberto marcou um golaço, com um belo e potente chute cruzado após passe açucarado de Pelé.

Carlos Alberto levanta a Jules Rimet. Valeu, Capita!

À família e amigos, os mais sinceros sentimentos pela perda desse gigante do futebol mundial.

Para Carlos Alberto, como bom santista que sou, um muito obrigado por desfilar sua classe e seus chutes marcantes nos gramados da Vila Belmiro, por ter vestido e honrado o manto sagrado durante quase uma década e por ter ajudado o clube na conquista de diversas taças.

CPF na Nota? – Parte 3

Mais uma vez, a história se repetiu.

Já vem virando rotina: San-São, vitória do Santos.

“Ah, mas clássico não tem favorito.”

É, mas o Santos vem quebrando essa escrita.

Ontem, por exemplo, o Santos jogou mal, poderia tranquilamente ter perdido, mas foi competente ao saber aproveitar bem suas oportunidades.

Por falar em oportunidades, falemos do jogo.

Aos 12, Ricardo Oliveira saiu em disparada pela direita e cruzou na cabeça de Copete. O colombiano cabeceou muito mal, à direita do gol de Dênis.

O jogo só voltou a ter uma oportunidade clara, aos 40 do segundo tempo. O São Paulo vinha pra cima, mas não finalizava. Buffarini, então, arriscou do meio da rua e obrigou Vanderlei a fazer uma bela defesa.

Aos 45, em escanteio cobrado pelo São Paulo, Chávez desviou no primeiro pau e Robson, no segundo, não conseguiu empurrar pra dentro.

Diferentemente do começo do primeiro tempo, com menos de um minuto do segundo, Copete aproveitou sua oportunidade. Recebeu passe de Lucas Lima e estufou a rede, ao bater no canto do mal posicionado Dênis.

Quer uma redinha, Cueva? #CPFnaNota?

O São Paulo foi melhor no segundo tempo, marcou mais presença no setor ofensivo e até marcou, aos 32 do segundo tempo, com Robson, após passe de Mena, que estava impedido. O auxiliar assinalou a irregularidade e anulou o gol tricolor.

Aos 39, Cueva cortou e, de forma magistral, encontrou Chávez completamente livre. O atacante bateu pra fora e perdeu a melhor oportunidade do jogo.

Aos 42, Jean Carlos chutou e Vanderlei bateu roupa. Na sobra, Chávez estava em posição irregular e o árbitro marcou.

Fim de mais um jogo onde faltou futebol e sobraram sorte e competência ao Santos.

Quem foi ao Pacaembu, viu o Peixe jogar mal e ser preciso na hora de finalizar e o São Paulo ser superior ao alvinegro no jogo, mas não conseguir o resultado e continuar sua luta contra a parte de baixo da tabela.

Vamos às notas:

Vanderlei – Mais uma vez um dos grandes nomes do time. Fez defesas decisivas em momentos importantes do jogo. Nota: 8,0

Victor Ferraz – Menos participativo ofensiva e defensivamente se comparado a outros jogos. Saiu machucado no começo do segundo tempo com atuação apagada e uma lesão que preocupa pro próximo jogo. Nota: 5,5

Luiz Felipe – Muito bem por cima e por baixo. Foi, mais uma vez, o melhor da zaga. Nota: 7,5

David Braz – Também bem por cima e por baixo. Como sempre, peca na saída de bola. Nota: 6,5

Zeca – Um monstro na marcação e muito bem no setor ofensivo. Fez partida de altíssimo nível. Nota: 8,5

Renato – Como sempre, esbanjando categoria pra sair jogando e precisão nos desarmes. Dá o tom ao meio campo. Nota: 7,0

Thiago Maia – Um cão de guarda defensivamente e bem participativo na armação de jogadas ofensivas. Vem recuperando, jogo a jogo, seu bom futebol. Nota: 8,0

Lucas Lima – Depois de ter uma boa sequência de jogos contra Inter e Atlético-PR, voltou da Seleção e teve atuação apagadíssima no clássico. Quando pegava na bola, tocava pra trás e não fazia jogadas de efeito ou criava oportunidades pra seus companheiros, como de costume. Teve participação importante no gol ao tocar pra Copete, em um passe de pouca dificuldade de ser executado. Nota: 5,0

Jean Mota – Assim como Lucas Lima, teve atuação apagada, principalmente no segundo tempo. Mas diferente do meia, deu uma bonita arrancada no lance do gol, passou pro camisa 10 e viu Copete fazer o gol da vitória. Nota: 6,0

Copete – É precipitado demais em algunas lances e afobado com a bola nos pés. Mas é esforçado e tem sido, acima de tudo, decisivo. Mais uma vez, não teve uma grande atuação, mas foi importantíssimo no placar final. Ainda perdeu um gol praticamente feito no começo do jogo. Nota: 7,5

Ricardo Oliveira – Difícil dar nota porque participou pouco e não teve muitas oportunidades. Em dia ruim de jogadores importantes na armação, como Lucas Lima e Jean Mota, a bola não chegou e p centroavante não teve oportunidades de aparecer e marcar. Nota: 5

Daniel Guedes – Entrou mal e pouco fez nos pouco mais de 40 minutos que esteve em campo. Nota: 5

Yuri – Entrou bem, desarmou bastante, mostrou boa saída de bola e foi, taticamente, muito importante. Após sua entrada, em um momento que o Santos não conseguia puxar contra-ataques, ficou mais preso atrás e liberou Thiago Maia pra sair pro jogo, o que resultou em mais velocidade ao time, que não vinha bem com Lucas Lima. Nota: 6,5

Fabián Noguera – Pouco tempo em campo. Sem nota

Dorival Jr. – Diferente do normal, acho que suas mexidas fizeram um efeito positivo. Além disso, mais uma vez, o time saiu com os três pontos, o que precisa melhorar é realmente o nível das atuações. Nota: 7,5

Agora, o foco é total no Grêmio. A conquista dos três pontos é essencial pra se manter vivo na briga pelo G-3 e pela garantia de uma vaga na fase de grupos da próxima Libertadores.

O confronto, válido pela 31ª rodada, é na Vila Belmiro, domingo, 16/10, às 19h30.

Aos são-paulinos, fica a pergunta: CPF na nota?

Saudações alvinegras!